29 abril 2006

Conhecimento musical

Esta é dos meus tempos de UnB

“Gente!!! Caramba!!!! Ouvi hoje uma versão em inglês daquela música do Rappa, Hey Joe!”

Fiquei torcendo para a garota não contar que também tinha ouvido uma versão daquela música da Cláudia Ohana, Sympathy for the Devil.

Antes que eu esqueça, viva Jimi Hendrix!

Minerais em falta


Tenho um amigo que vive dizendo que anda com o maior gás desde que foi ao ortomolecular e começou um tratamento para repor os minerais em falta no organismo. Fiquei interessado e perguntei o preço: R$ 900 de consulta mais R$ 300 por mês com vitaminas. Descobri na hora qual mineral preciso:
COBRE.

28 abril 2006

Pergunta sem resposta

Papai, por que o sabão é azul e a espuma é branca?

O mundo estúpido


História fictícia ocorrida na redação de um jornal, também fictício, que quase faliu e deu cano nos empregados.

O dia era daqueles cheios, milhares de páginas para fechar, milhões de textos para ler. O editor coloca duas matérias na página, mas por descuido assina ambas com o nome da mesma repórter. Ninguém vê e sai errado no jornal. No dia seguinte, uma das jornalistas, que por sinal era odiada por dois terços da redação, entra gritando:

“Como que alguém assina meu nome numa merda de matéria que nem essa? Eu nunca faria uma porcaria assim. Nunca na vida”.

A figura, daquelas que come mortadela e arrota caviar, já era odiada. E escrevia mal que só – MPB brasileira, por exemplo. A outra repórter, pelo contrário, era adorada por todos. E uma bela jornalista. A redação se revoltou. Quatro repórteres planejaram uma vingança. Cada um criou uma conta de e-mail fictícia e enviou uma mensagem para a jornalista histérica, elogiando a excelente matéria que ela tinha feito. Que, obviamente, era a da outra repórter. Um dos textos, inclusive, questionava como uma pessoa poderia escrever uma matéria tão boa e, na mesma página, uma tão ruim (a dela mesmo, claro).

A criatura, coitada, respondeu os quatro e-mails, dizendo que tinha havido um erro do editor e que o elogio, na verdade, deveria ser para outra repórter. E logo na seqüência recebeu resposta de um dos fictícios, que dizia ser um absurdo um jornal conhecido cometer um erro como esse. O e-mail ainda questionava a integridade profissional da repórter.

Um dos quatro jornalistas dos e-mails fictícios saiu, virtualmente, em defesa da repórter. Usando seu endereço eletrônico verdadeiro, enviou ao fictício uma mensagem cheia de ofensas, criticando a maneira com que ele tinha falado com a jornalista.

No dia seguinte, a moça de nariz empinado chega para trabalhar e encontra sobre a mesa uma intimação policial, perfeitamente confeccionada pelo quarteto da vingança. Ela, e o repórter que ofendeu o fictício, estavam sendo processados por calúnia e difamação. A criatura pirou na redação. Passou horas chorando. Infelizmente o intelecto não permitiu que ela percebesse que não passava de uma brincadeira. Eu, se visse que o nome do delegado era José Carlos Cacetete e que o depoimento seria no domingo, ficaria no mínimo desconfiado.

Muito depois, quando todo mundo já estava satisfeito, a chefona teve pena dela e obrigou a contarem a verdade. Os quatro repórteres passaram a ser chamados de mundo estúpido pela criatura. E ganharam de bônus o indescritível prazer de não ter mais que conversar com ela. E desse dia em diante o salto alto da moça virou rasteirinha.


Tive de me render enfim

Resisti, resisti, resisti, mas acabei me rendendo à atual moda dos blogs. Desde que saí de redação de jornal, tenho escrito muito menos do que gostaria e acho que o Clube dos Loucos vai ser uma boa oportunidade para me desenferrujar e também uma terapia que me leve para longe da rotina do dia-a-dia. Vou fazer o possível para arrumar tempo entre a Azimute, minha mulher, meus três filhos e as duas cadelas, que eu desisti de dar. Se a Patrícia Cunegundes, que é uma mulher de F(f)erro, consegue tempo, acho que também vai dar certo para mim.

Espero que meus leitores (vou tentar convencer pelo menos uma meia dúzia dos meus amigos) se divirtam com minhas bobagens. E que Santo Isidoro de Sevilha, padroeiro da internet, e até o momento comparsa da GVT e da Brasil Telecom, faça algum milagre para que todo o dia eu tenha como postar alguma coisa aqui. Se bem que não sei, afinal a preocupação do tal do santo deve ser impedir que a gente veja o que não deve na internet.